quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Duelo de Campeões

Sexta-feira vai ser noite de luta brava. Um duelo de barba rija entre velhos e figadais inimigos. A Luz vai encher e desta vez, seja qual for o resultado, não há previsão de apagão, pelo menos no que diz respeito á energia que irradia dos holofotes do Estádio.

Por falar em apagão, no espaço de uma semana, a equipa da casa, entrou em curto circuito e o motor foi-se abaixo, embora seja prematuro falar de crises antecipadas, assim como foi prematuro insinuar que o título estaria já entregue. A máquina encarnada está necessitada de revisão e o clássico vem na altura certa para limpar as velas e recuperar a confiança ferida, já que um jogo destes está para além das crises de identidade ou das tendências do momento. Jogar contra uma equipa de menor dimensão poderia fazer eclodir traumas recentes pois mesmo a vitória soaria a um, "não fazer mais do que a obrigação". Perante a perspectiva de um momento menos bom, a equipa quererá demonstrar que tudo não passou de um acidente de percurso.

Neste capitulo, importa recordar as declarações de Fernando Seara, ilustre "paineleiro" da TVI24, ao sublinhar que a característica  mais importante numa equipa vencedora é o seu espírito de grupo, mais do que a competência técnica do seu treinador, como que, falando directamente para Jorge Jesus, em jeito de alerta para os perigos de uma certa sobranceria e individualismo na análise ao sistema nervoso do plantel. Acrescentou ainda Seara que, um treinador que não perceba o espírito do grupo nunca será campeão por sistema. Caberá a JJ afirmar a sua sensibilidade para compreender os afectos e saber geri-los, o resto é apenas um jogo de futebol.








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