Excelente vídeo da Nike, com Cristiano Ronaldo no papel principal.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
The Switch
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domingo, 28 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 8 de julho de 2015
FC Porto já tem substituto para Jackson Martinez
Batistuta prepara-se para assinar pelo FC Porto.
O avançado argentino tem efectuado uma preparação conservadora na última década de forma a estar em plena forma quando o campeonato começar. A eventual contratação do ponta de lança insere-se numa inovadora política geriátrica ao qual não será alheia a escolha do castanho para equipamento alternativo, de forma a não embaraçar os jogadores em momentos de falência intestinal.
O investimento em mais valias vintage obrigou os azuis e brancos a avultados investimentos em meios de reanimação, fraldas descartáveis e algálias só possível através da habitual parceria com a Doyen.
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terça-feira, 7 de julho de 2015
Coito interrompido
O
jogador português é como aquele espermatozoide empreendedor, às voltas com o
seu destino mas que teima em esbarrar num coito interrompido.
Primeiro
foram os S20 a ficar pelo caminho no desempate por pontapés na marca da grande
penalidade, nas ½ do Mundial da Nova Zelândia. A seguir foram os S21 a afinar
pelo mesmo diapasão, no jogo de atribuição do troféu de Campeão da Europa.
Ainda bem que o direito à presença nos jogos olímpicos não depende deste
expediente senão…
É
ponto assente a qualidade do trabalho desenvolvido pelas selecções de base da
Portuguesa, com projectos consolidados numa estrutura de técnicos a que não são
alheias as equipas B dos clubes onde a maior parte dos jogadores têm tido
possibilidade de ganhar lastro para enfrentar os desafios colectivos. A actual
fornada de atletas promete matéria-prima suficiente para assegurar o futuro da
selecção principal e um nível elevado de competência técnica e o futebol
enleante a que, por defeito, nos fomos habituando.
Se
há mérito nas caminhadas recentes das selecções jovens é o de trazer à colação velhos
hábitos de quase glória que fizeram do futebol português um candidato efectivo
às vitórias morais e às cantilenas de azedume contra uma “sorte” madrasta que
fez do fado uma alma tão nossa.
Com
efeito, se no futebol o triunfo fosse definido pelo mérito e pelas vitórias
morais, estaríamos no topo da hierarquia mundial. Dá-se o caso de alguém ter
inventado esse pormenor tão singelo do golo para separar o trigo do joio,
sublimando de forma tão subtil quanto amarga a diferença entre a lembrança e o
esquecimento.
O
jogador português é por definição habilidoso e lutador, apaixonado e inventivo,
está mais crescido e possante, mas na hora “H” teima em ter medo de ser feliz.
Como um karma colectivo, um anátema que nasce com a gente e para o qual ainda
não se encontrou cura.
A velha questão da
mentalidade continua a não ter correspondência na confiança com que se atacam
objectivos. Conquistámos trinta metros aos anos 80. Agora só falta conquistar
11 metros. Alguém conhece um bom psicanalista?
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Sporting Jesus de Portugal
A política
desportiva do Sporting para a época que se avizinha tem um nome e chama-se
Jorge Jesus.
Cansado de promessas de redenção de um passado de glória alicerçadas na contenção
de despesas e no seu centro de formação, o presidente leonino deu a mão à
palmatória e decidiu entregar a quem sabe a sua política desportiva para o
futebol.
A decisão de
Bruno de Carvalho foi um vistoso golpe de mãos a pedir meças aos velhos tempos
de Pinto da Costa. Numa penada, rompe com um passado recente de modéstas
virtudes, trazendo para o clube o segundo melhor técnico português da
actualidade com a confiança cega na verdadeira essência do papel bíblico do
profeta da redenção nascido para os lados da Amadora.
Em matéria de
apóstolos, as notícias dão conta de verdades contraditórias. Como tem sido
apanágio do futebol português, a mentira de ontem é uma verdade de hoje. “Vocês
sabem bem do que estou a falar”.
O novo timoneiro
dos leões, escolheu para cúmplice da sua visão periférica, dois figurões que,
por razões distintas merecem destaque na controvérsia e maldizer próprios do metier sportinguista. Octávio Machado,
aquele que tudo sabe mas nada diz, frontal como uma manhã de nevoeiro, disposto
ao contra-fogo com a experiência acumulada no meio da piromania e Manuel
Fernandes, recuperado para as vicissitudes leoninas qual Lázaro, após ter sido
corrido de Alvalade com o atestado de incompetência de pior funcionário do
clube. Ele há coisas fantásticas não há?
Com a entrega do
poder efectivo ao treinador tri campeão, o Sporting rompe de vez com o
paradigma da formação em detrimento de uma fuga para a frente. O tempo o dirá
se esta terá sido a melhor opção. Jesus passa a dispor de liberdade total na
definição do caminho a seguir, algo de que nunca dispôs no consulado vermelho.
Este saberá melhor do que ninguém o que é preciso para ser bem-sucedido de leão
ao peito. Resta saber se os cofres leoninos estarão cheios para satisfazer os
apetites do seu técnico.
Não restam
dúvidas quanto ao nascimento de um novo Sporting, o tempo dirá se se tratará de
um Sporting novo. Com o Benfica no início de um novo ciclo de retracção
orçamental e a versão acastanhada de um FC Porto determinado em recuperar
velhos hábitos (...!), Jorge Jesus sabe bem da responsabilidade que assume
perante a história dos seus novos seguidores. Como o próprio enfatiza no seu
tom peculiar, a estrutura são vitórias, sendo certo que, na sua sagacidade, o
mago da Reboleira, saberá como ninguém que os obstáculos mais difíceis ao seu
sucesso gravitam na esfera próxima do clube, cuja política se confundirá, para
o bem ou para o mal, com a sua própria identidade. A eloquência cega e um tanto
destrambelhada da direcção verde e branca à mistura com a habitual horda de
agitadores no seio da corte leonina, torna o terreno movediço para um treinador
obcecado pela glória. “Espelho meu, haverá alguém melhor do que eu?”.
A ver vamos se o
criador se substitui à estrutura e se o casamento recente não desvalará em
despedimento por justa causa. Pelo sim pelo não, o melhor é Jesus deixar de levar
pastilhas para os jogos.
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