Chegou a hora. O futebol é apenas um jogo que, de tão simples, chega a ser mais complexo que um teorema matemático. Para ganhar aos alemães, "basta" impedir a pressão alta que aqueles deverão apresentar para anular a principal arma da nossa equipa, o contra-ataque. Como? Jogando com as linhas muito juntas e com a dinâmica necessária para permitir uma circulação rápida e em posse, roubamos a bola ao adversário e fazemos os alemães cheirá-la. Nesta troca posicional e rendilhada, procuramos espaço nas costas da defesa através das penetrações rápidas por parte de Ronaldo e Nani.
Assim sendo, duas posições são fundamentais. Jogando nos seu sistema habitual, 4:3:3, prevê-se que Paulo Bento opte por um triângulo invertido no miolo, com Miguel Veloso, à frente da defesa e nas costas de Moutinho e Meireles. Veloso é muito útil na colocação de bolas à distância, no entanto, jogando na lógica atrás descrita, Custódio oferece maior agressividade e sentido posicional naquela função, embora menos afoito nas transições. Lá na frente, Nelson Oliveira, poderia ser uma arma muito importante pelo seu dinamismo e a velocidade que lhe permite percorrer toda a frente de ataque à procura dos espaços no ultimo reduto germânico.
Palavra de treinador de pantufas, um entre dez milhões. O que interessa é ganhar, nem que seja com um auto-golo de Neuer. Assim seja.
Força Portugal!
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