Falando de pseu-grandes penalidades, aqueles lances polémicos que só o são depois de vistos e revistos na televisão, importa ressalvar a postura equilibrada dos responsáveis do Braga, nas declarações produzidas após o jogo de sábado na Luz.
Na verdade o jogo não deu razões de monta para fogos de artifício, mas sabendo-se que o adepto português está, na sua generalidade, habituado à mediocridade dos seus dirigentes, esperam-se sempre desculpas de mau perdedor para justificar as derrotas - Como se a derrota não fosse uma contingência natural de um jogo.
Vai daí, depois da ressaca de domingo, com tempo para ver e rever os lances de vários ângulos e perspectivas, eis que vão surgindo as habituais insinuações sobre sistemas instalados, a escorrer pelo bacio das redes sociais.
Talvez seja um sinal positivo dos tempos. O Braga fez-se grande, até nos queixumes de mau-perder - dor de corno existe em todo o lado. Pelo menos aqui, por uma vez que seja, talvez seja boa ideia aprender com os dirigentes e respeitar a vitória dos outros com a elegância com que aceitaram a derrota. Mais do que a qualidade do seu futebol, este parece o sintoma maior de um clube grande, com mística própria.
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