quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Peitada à portuguesa

Ainda sobre o insólito acontecimento de Dusseldorf, estou como Rodrigo (avançado do Benfica) quando diz que quando se pensa que já se viu tudo no futebol... De facto, por mais que veja e reveja as imagens disponíveis, não se vislumbra nenhum acontecimento de superlativa gravidade que justifique tanto alarido à volta do "caso Luisão". Se entre os anti-benfiquistas tal seja natural, em face do ódio  bovino que o vermelho atrai, já em relação á Fifa e ou à Uefa, transformarem o acontecimento numa tragédia grega é que parece um tanto estranho. 

Por onde andam estes arautos da moral e dos bons costumes quando se assistem a peitadas e outras obscenidades, semana após semana na liga portuguesa? Por alma de quê ou de quem se julgará o árbitro mais legítimado para peitadas e saír incólume (vidé lance com Maxi Pereira)? Se o imbecil do árbitro; fulano até bem apessoado, com perto de 1,90 m de altura e quase 90 quilos; não decidisse deixar-se cair teatralmente qual Paulo Futre ou João Vieira Pinto dos velhos tempos, o sucedido não passaria de um acto imprudente por parte de um calmeirão mas como o juiz pensou estar em plena arena circense, deu no que deu. Francamente, nem Bruno Paixão se lembraria de tal para se promover. Porque é que ninguém se lembrou de pedir um exame toxicológico ou de alcoolemia ao aprendiz de feiticeiro alemão? Ou uma junta médica para aferir do estado psiquiátrico do homenzinho.

Francamente, se eu fosse acreditar em teorias da conspiração ainda desconfiava de certas coisas...




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