domingo, 25 de setembro de 2011

"Tripeiros vs Lampiões" - rivais até que morte os separe

Na ressaca do clássico mais apetecível do futebol português, os dois históricos rivais proporcionaram um jogo intenso que redundou num 2-2.
O Porto entrou disposto a repetir a dose de um passado recente, jogando em pressão alta desde o apito inicial, dificultando as transições rápidas tão características do rival de Lisboa que, assim, se viu obrigado a passar grande parte do primeiro tempo no seu meio campo, do qual procurou sair a espaços e sem grande perigo. Desta forma, foi com naturalidade que o FCP chegou ao golo através de uma jogada de bola parada protagonizada por Kleber, a desviar de cabeça para o canto mais distante da baliza de Artur.
No segundo tempo, O Benfica entrou disposto a fazer parte da história deste jogo, empatando o jogo logo nos primeiros minutos com a marca de "Takuara". sem deixar caír as canas dos festejos encarnados, os donos da casa voltaram a impor a vantagem com um golo do central-goleador, Otamendi, assistindo-se a partir daí a um jogo partido, de constante parada e resposta que viria a culminar no golaço de Gaitan, bem perto do fim, a premiar a atitude competitiva da equipa de Lisboa.

Avaliação do jogo (0 a 10) = 7

Apontamentos:

Positivo - A ausência de cenas eventualmente chocantes por parte dos habituais trogloditas da bancada. Note-se que, em tempos de crise a malta resolveu poupar uns trocos em bolas de golfe com a natural insatisfação dos donos das lojas de desporto. Dentro do campo, os poucos mimos entre os jogadores, não passaram de arrufos de namorados.

Negativo - A tentação de alguns dos intervenientes para justificar a incompetência com a suposta influência da arbitragem (vide conferência de imprensa de Vítor Pereira) e a mal disfarçada satisfação dos elementos da equipa do Benfica com o empate, o que, apesar do histórico recente da equipa naquele estádio, não devia ser motivo de exacerbado realce.






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