Adeptos das claques em poses agressivas, desafiando os seguranças. Outros de cara tapada e com tochas na mão. Outro numa pose que sugere uma saudação fascista. Outro ainda com um tatuagem com a cruz de ferro, um símbolo que, não sendo exclusivo do nazismo, está muito associado a movimentos da extrema-direita. Foram estas as imagens que o Sporting colocou, nesta época, no corredor que dá acesso aos balneários da equipa visitante, no Estádio de Alvalade — um caminho que tem de ser percorrido pelos jogadores visitantes para se equiparem e depois no caminho de ida e regresso do relvado.
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Paulo Pereira Cristóvão, assumiu em entrevista ao jornal do clube, em Agosto, que houve obras no estádio: “Aqui mandamos nós... somos o Sporting”, (in, jornal Público)
in jornal Público
Por falta de bom senso, por falta de sentido de estética ou por puro exibicionismo típico de um qualquer bronco da extrema direita, o certo é que a colocação destas imagens denota uma tendência desviante de alguém que, por certo, não representa o universo sportinguista o qual, deverá sentir-se envergonhado pelo sucedido.
Numa era de profissionalismo e exigência máximas, o futebol não se revê nestes métodos arcaicos, vintage, mas que alguém de entre a direcção Sportinguista parece disposto a ressuscitar (vidé labaredas na Luz) convencido de que esse é o caminho para as vitórias.
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