Estou a assistir ao programa de Paulo Futre na televisão e dou por mim recordando com saudosismo o dia em que o vi entrar no Estádio da Luz pela mão de Eusébio. Depois de Maradona, terá sido o único da sua geração capaz de, per si, ganhar um jogo sozinho. Razão teve Pinto da Costa ao afirmar que com ele o FC Porto era Futre e mais dez. Os dribles em velocidade, a mudança brusca de direcção, desafiando a física, a malícia do artista e a rebeldia de um jogador de rua. Quanto de Futre haverá em Messi? Comparemos o jogo de cada numa prova cega e restarão poucas diferenças. Tivesse ele nascido uns anos depois e a geração de ouro do futebol português teria ganho o título que faltou. Não tenho dúvidas. Já imaginaram o que seria um meio campo com Futre e Figo?
Hoje em dia Futre reinventou-se mas continua um driblador. Dá palestras nas faculdades e até tem um programa de televisão. Grande finta. Grande Golo.
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