21ª Jornada:
Benfica 2 (Cardozo) FC Porto 3 (Hulk, James e Maicon)
Vejo o Benfica e lembro-me de outro José, o (quase) Peseiro.
Não interessa se foi merecido. Não interessa se foi fora-de-jogo. Não interessa chorar sobre leite derramado. Um benfiquista não se esconde por trás de desculpas esfarrapadas. Assim como tem que saber-se ganhar, tem que saber-se perder.
O que fica é mais uma vitória do FC Porto, em Lisboa e em casa do seu mais emérito rival. Cinco golos são o sinal de registo num jogo de destino incerto, equilibrado até à expulsão (justa) de Emerson. Golos demais para a qualidade sofrível do Futebol praticado. Não basta dizer-se que foi um excelente jogo porque foi muito disputado (os jogos da minha rua sempre o foram e havia um gajo que não tinha uma perna e marcava golos com a barriga). Mas valeu a pena pela hora e meia em que se esqueceu a crise e pela cerveja, muita cerveja para afogar as mágoas.
O campeonato não está decidido. Há que sarar as feridas e olhar em frente. Os grandes são os que superam as adversidades, mas a verdade é que o Benfica de Jesus tem sido uma equipa volátil. Tão depressa aplica nota artística como cai em depressão profunda. O segredo está na capacidade competitiva, naquele equilíbrio que permite a um grupo estar perto dos limites, mostrando ser capaz de chegar mais longe.
Jesus morreu na Cruz, o Jorge morre na Luz...
P.S. - A melhor frase para ilustrar o clássico:
«Terá de pensar mais na sua equipa»
Lucho Gonzalez sobre Jorge Jesus e as declarações deste sobre o facto do Argentino e Janko não acrescentarem nada ao FC Porto.
0 comentários:
Enviar um comentário