Se a
teoria da batata fosse um facto cientificamente provado. Se eu fosse dado a
teorias da conspiração ou do tipo desconfiado, estaria capaz de pensar que há
coincidências tão descaradas que cheiram a esturro.
Marco
Ferreira, o árbitro de final da Taça de Portugal, época 2014-2015, foi relegado
para a segunda categoria pela insuspeita Comissão de arbitragem da federação.
Supostamente ter-lhe-á sido instaurado um processo disciplinar por eventual
tentativa de pressão sobre um delegado.
O árbitro
nega qualquer processo disciplinar, o que não quer dizer que
não exista um inquérito a correr. Qualquer que seja a versão dos
acontecimentos, a verdade é que não existe decisão pública sobre eventual
procedimento federativo o que inviabiliza por si mesmo a sustentação aduzida
para a decisão que atestou a despromoção do homem do juiz de campo madeirense.
Curiosamente,
os árbitros são nomeados pelo conselho de arbitragem liderado por Jorge Coroado,
supostamente e segundo o próprio, de acordo com a competência e o grau de
exigência de cada jogo. Pois é…
Curiosamente
é possível que um árbitro internacional possa passar de bestial a besta no
espaço de uma temporada e logo atrás de suprassumos como Paixão ou Capela.
Pois, parece que sim…
Curiosamente
é possível ter um árbitro de segunda Liga a apitar uma final…
E ainda
exigem respeito pela arbitragem. É preciso muita lata. Mais uma vez, a podridão
vem de dentro e mancha aqueles que lutam para dignificar a classe. Classe! Isso
mesmo, é uma questão de falta de classe e de vergonha da parte daqueles que
alimentam um sistema sem rosto a quem todos devem e dele são cúmplices.
Alguém
explica por que carga de água são os juízes avaliados por observadores sem
categoria, ineptos e obscuros? Quem são eles? O que fazem? Para quem o fazem?
No mínimo
os árbitros deviam ser observados por especialistas de créditos firmados na
arbitragem, antigos árbitros internacionais ou por uma comissão alargada.
Já agora
que os critérios de avaliação fossem públicos e regulares para se perceber a que
tipo de aberrações estão os árbitros sujeitos antes de serem levados ao colo ou
metidos numa jarra para amaciar.
Marco
Ferreira foi o cordeiro pascal desta fantochada a que se chama arbitragem. Mero
ato de propaganda para entreter os incautos e iludir os distraídos. Lá dizia o
outro, é preciso limpar a merda toda da Federação.
Assino por
baixo!
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