11.10.2011
Mais uma noite de glória para a Selecção Portuguesa. Afinal e sem grande esforço - ou nenhum, digo eu cheio de chauvinismo - a equipa nacional conseguiu garantir a presença no play-off de qualificação para o Europeu - Ena, ena! - e o mais provável é conseguir lá estar. Ainda me hão-de explicar por que carga de água quererá tanto, um "profissional do contrato chorudo, altamente vulnerável a maleitas que se apanham em alturas de estágios da selecção" ir passar férias à Polónia e à Ucrânia quando pode ir até ao México, a Cuba ou ao Dubai?
A confiança foi tal que as passagens aéreas para o sorteio do "bota-fora" já faziam parte da bagagem da selecção na viagem a Copenhaga. Sem a pressão de ter de ganhar; houve até quem deixasse a calculadora em casa, tal era a confiança na passagem; os jogadores, para passar o tempo, vestiram-se de branco como virgens púdicas e saíram para passear com uns moços altos, fortes e a atirar para o louro, com quem tinham um encontro marcado. Parece que estes não se portaram bem - os marotos- pois, no calor do momento e com a testosterona aos saltos aviaram as virgens com duas penadas e não foram mais porque não calhou, ou talvez os latagões dinamarqueses não quisessem amedrontar a presa para garantir uma próxima vez.
No fim da noite, os "tugas" foram-se lavar e contar as nódoas negras, alguns mais combalidos, terão telefonado ao Talhante Eduardo Barroso a marcar um transplante de rim. Desses, Rolando era quem estava em pior estado. Outros, davam sinais de evidente stress pós-traumático, como Postiga, que não parava de repetir, "Larguem-me que eu marco um, larguem-me que eu marco um".
Mal posso esperar por saber tudo da próxima excursão. Ah, sabe bem este ar a nostalgia quando a malta punha a carne toda no assador, que é como quem diz, pedia a Fátima para dar uma mãozinha e esperava que do céu descesse um Carlos Manuel qualquer disposto a fazer um milagre.
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