Estádio da Luz: 14.9.2013
Benfica 3-1 Paços de Ferreira
O minuto 92 adquiriu uma nova dimensão no universo benfiquista. Agora, pelas bancadas da Luz, reza-se para que o árbitro apite para o final antes que sucumba em campo o que resta da equipa encarnada.
Diga-se o que se disser, Jorge Jesus teve dotes de visionário ao permitir 30 jogadores no plantel principal. No jogo de hoje, contra o Paços de Ferreira, tombaram, por motivos de lesão, Ruben Amorim e Siqueira entre ameaças de Matic e Enzo Perez. Uff, ainda bem que acabou!
Quanto ao jogo, a previsão adiantada no post "tácticas de jogo", de 11.9.2013, resultou quase na integra, à excepção da utilização de Ruben Amorim, no onze inicial em detrimento de Fejsa. Com efeito, sem alteração do esquema táctico, as dinâmicas colectivas trazidas à liça com a integração de Perez a extremo direito, sugere maior consistência de jogo. Sem deslumbrar, o Benfica, venceu sem ver a sua estrutura defensiva desequilibrada.
Em suma, o que se perde em largura e explosão, com uma menor flutuação entre os sectores, ganha em sentido colectivo, na capacidade de dobras e no preenchimento de espaços. A confirmar nos próximos jogos.
O Paços de Ferreira trouxe para a Luz a mesma matriz de jogo que tem evidenciado esta época, procurando um futebol fluido e sem estigmas ou complexos de pequenez, à imagem do seu treinador, que, no Beira Mar também já tinha demonstrado intenção de se fazer à vida com um jogo positivo e de qualidade técnica. Para que, das boas intenções se passe à virtude, há ainda um longo caminho a percorrer.
Só quando Costinha e a sua equipa técnica perceberem como promover o equilíbrio táctico ideal numa equipa vocacionada para dividir a iniciativa de jogo é que o seu trabalho poderá ser valorizado e respeitado no meio físico e sensorial do planeta futebolístico português.
O Paços de Ferreira trouxe para a Luz a mesma matriz de jogo que tem evidenciado esta época, procurando um futebol fluido e sem estigmas ou complexos de pequenez, à imagem do seu treinador, que, no Beira Mar também já tinha demonstrado intenção de se fazer à vida com um jogo positivo e de qualidade técnica. Para que, das boas intenções se passe à virtude, há ainda um longo caminho a percorrer.
Só quando Costinha e a sua equipa técnica perceberem como promover o equilíbrio táctico ideal numa equipa vocacionada para dividir a iniciativa de jogo é que o seu trabalho poderá ser valorizado e respeitado no meio físico e sensorial do planeta futebolístico português.
Avaliação da Pantufa (de 1 a 10):
Nota do jogo (de 1 a 10): 6
SL Benfica: 7
Paços de Ferreira: 5
Melhor jogador em campo: Garay
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