Com o Circo da Liga dos Campeões a começar, é tempo de fazer uma análise superficial sobre os grupos onde competirão as duas equipas portuguesas e das expectativas que sobre cada uma recairão.
No Grupo C, embora o Benfica não parta como favorito a vencer o grupo, terá a responsabilidade de superar a prestação da época transacta onde não foi para alem da terceira posição, sendo relegado para a Europa League.
Com efeito, numa série onde pontifica o novo rico PSG, o Anderlecht e o Olympiacos, o favoritismo vai na totalidade para a equipa francesa, por força da sua condição de conjunto galáctico composta, entre outros por tubarões como Tiago Silva, Lavezzi, Ibrahimovc ou Cavani. Nessa medida, restará aos outros três a condição de outsiders, sendo que, destes, Benfica e Olympiacos disputarão ombro a ombro o direito a passar à fase seguinte, restando aos belgas acreditar no milagre do apuramento.
Apesar de não se poder considerar o pior dos grupos possíveis, o equilíbrio será a chave dominante, daí que sejam cruciais os jogos em casa e por isso fundamental para as águias, arrecadar os três pontos na primeira jornada, a disputar em casa. 10 pontos parecem ser suficientes para garantir o objectivo do apuramento, num ano em que a final se disputará no Estádio da Luz.
Dia 17.09.2013
Benfica | Anderlecht | |||
Árbitro: Manuel Gräfe (GER) – Estádio: Estádio do Sport Lisboa e Benfica, Lisboa (POR) | ||||
Olympiacos | PSG | |||
Árbitro: Felix Brych (GER) – Estádio: Georgios Karaiskakis Stadium, Pireu (GRE) |
Alinhando no Grupo G, do FC Porto dir-se-à ter calhado a missão mais complicada dos representantes lusos dado o potencial aparente de At. Madrid e Zenit. Porém, caberá à turma portuguesa a "obrigação" de se assumir como principal candidata ao primeiro lugar do grupo pela categoria do seu plantel e pelo historial acumulado ao longo da história da Champions.
No entanto, importa ter em conta a forma categórica como os espanhóis se tem exibido na Liga espanhola, apresentando um jogo consistente e agressivo que ao longo dos anos tem vindo a assimilar a preceito as ideias do seu treinador, Diego Simeoni. Por outro lado, o Zenit, digno representante da aristocracia russa, não parece disposto a deixar fugir a oportunidade de rentabilizar um plantel recheado de estrelas, onde pontificam Hulk, Witsel e Dany, para alem de algumas das principais figuras da selecção dos czars.
Em suma, com o Austria de Viena a fazer as vezes de bombo da festa, não se afigura credível que, dos três lugares em disputa os campeões nacionais deixem fugir o direito a um dos dois mais apetecíveis.
Dia: 18.09.2013
Austria Wien | Porto | |||
Árbitro: a.d. – Estádio: Ernst-Happel-Stadion, Viena (AUT) | ||||
Atlético | Zenit | |||
Árbitro: a.d. – Estádio: Estadio Vicente Calderón, Madrid (ESP) |
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