Pacto de mediocridade ontem em Guimarães.
O #Vitória perdeu com o #Benfica (0-1) num jogo de ressaca, após a aventura extra conjugal de ambos, a meio da semana, com duas concubinas europeias.
Que foi um #jogo disputado e viril é tudo o que se pode dizer de positivo de uma partida com escassas ocasiões de perigo eminente a pairar sobre qualquer das balizas.
Andou o jogo entretido numa
disputa sofrível de artistas com mais vontade do que arte, aos pontapés e
cabeçadas no couro, na esperança que a ocasião fizesse o ladrão, que é como
quem diz, que o golo caísse do céu aos trambolhões.
Os homens da casa utilizaram uma
estratégia de bloco baixo, privilegiando a pressão intensa sobre o portador da
bola (que bonitas palavras) e os lançamentos directos para a gazua de serviço,
de seu nome, #Maazou, rapaz alto, espadaúdo, nada tosco e muito menos loiro.
Por sua vez, os visitantes, sem
espaço de manobra para colocar em acção o seu jogo vertical, viram-se e
desejaram-se para abrir caminho em direcção ao golo, mas sem a capacidade de
explosão habitual, os únicos efeitos pirotécnicos dignos de uma saraivada de
fulminantes, foram disparados por #Enzo Perez.
Dividiu-se o jogo ao meio e a
segunda parte foi mais do mesmo, sem lugar ao bocejo mas sem créditos á arte de
saber pintar a manta verde. A expulsão de Addy alimentou a crença dos peles
vermelhas e o campo lá se inclinou um bocadinho até do céu cair uma estrela
(aos trambolhões) embrulhada em papel de celofane; porque a festa não merecia
mais. #Cardozo reencontrou-se com o golo mas a mística ainda tremeu como varas
verdes antes de soar o silvo final.
Avaliação (de 0 a 10)
Vitória de Guimarães: 5
S L Benfica: 6
Jogo: 5,5
Homem do Jogo: Enzo Perez
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